-
O requeijão moreno do Norte de Minas é uma iguaria muito apreciada. Não tão popular quanto o queijo, mas chega perto. A produção do requeijão moreno de forma artesanal é típica da região, mas o produto vem ficando conhecido na capital mineira depois de aparecer na coluna gastronômica de Eduardo Tristão, um dos mais renomados jornalistas gastronômico do país, especialista em queijos e vinhos.
Segundo o proprietário da Queijaria Toko, de Porteirinha, Ivanilson Pereira, que conseguiu recentemente o selo de inspeção do IMA, e está presente na segunda edição do Guia Virtual do Empório SENAR MINAS, agora está habilitado para vender em todo o estado. Também está usando as redes sociais para as vendas e, com isso, percebeu uma expansão na comercialização do seu requeijão em cerca de 150% mesmo durante a pandemia.
Everson Pereira trabalha junto com a esposa, Miraní Rodrigues Santos. Juntos, eles produzem 40 requeijões morenos por dia. E a meta é dobrar a produção nos próximos meses. Para isso, está aparelhando a queijaria com equipamentos mais modernos. Ainda segundo ele, há uma grande necessidade de expansão pois está recebendo muitas encomendas de chefs de cozinha de várias cidades do país, como Ribeirão Preto e Americana, no estado de São Paulo, e Brasília, no Distrito Federal. Encomendas que ele atribui ao seu aparecimento na coluna do Eduardo Tristão e a sua presença no Empório SENAR MINAS.
No mercado de requeijão há sete anos, Everson conta que tem muito a agradecer ao SENAR MINAS pelo seu sucesso, pois quase tudo que aprendeu na produção de queijo e requeijão foi através dos cursos que ele e a esposa fizeram. “Foi com a instrutora Luciana Godinho que aprendemos a produzir com qualidade para colocar o requeijão moreno no mercado. Devo muito a ela e ao SENAR por ter nos proporcionado este aprendizado”, disse.