Na última semana, o governo de MS liberou a licença de operação da nova unidade da Seara Alimentos em Dourados. O abate no local passou de 4.500 leitões/dia para 6 mil leitões diários e produção de 1.600 toneladas de alimentos processados por dia - investimento que reflete o bom momento do setor, representa maior movimentação da economia do Estado e geração de empregos.
A maior parte da produção industrial da suinocultura do estado é voltada para o mercado internacional. Hoje, Mato Grosso do Sul é o sexto maior exportador de produtos do abate de suínos no Brasil, com aumento na participação para 0,7% em 2020, em relação ao mesmo período de 2019, onde participava com 0,02%. O principal destino é Hong Kong, responsável por quase 70% dos valores exportados no primeiro semestre deste ano.
“Para nós, o setor é um exemplo prático de agregação de valor e adensamento da cadeia produtiva, com um nível de governança por meio do qual fomentamos o acesso ao crédito, ao cooperativismo e associativismo e estimulamos a produção com sustentabilidade e biossegurança. Nossa produção de milho e farelo, base da ração dos leitões, é transformada em proteína animal, temos produção de biogás para geração de energia e temos índices recorde de produtividade no país. Tudo isso reflete na geração de emprego e renda para a população”. Afirma o secretário.
“A suinocultura sul-mato-grossense deu um salto significativo graças à integração entre os prdutores e o governo do estado. O governo tem realizado uma política aumento da produtividade, contando com um sistema de licenciamento ambiental moderno, regulado, eficiente e voltado paraa os produtores, o que tem permitido a ampliação de granjas de forma sustentável”, lembra o secretário Jaime Verruck, da Semagro/MS.
Ele destaca a ainda a importância do FCO (Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste), por meio do qual já foram aplicados R$ 200 milhões somente na ampliação da atividade produtiva, a fim de atender à demanda da indústria. “Essa é a lógica de nossa política de desenvolvimento. Temos linhas de crédito específicas no FCO, que priorizam investimentos de ampliação de estruturas e de produção de matrizes, sempre atentos aos protocolos de biossegurança”, acrescenta o secretário.