As cotações do milho nos portos recuaram de forma expressiva na segunda semana do ano, ignorando o ritmo intenso das exportações neste início de janeiro e a expectativa de continuidade de embarques aquecidos.
Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão ocorreu devido à queda do dólar, que limitou a paridade de exportação. As baixas nos portos foram transmitidas, em parte, às cotações no interior do País. Além disso, agentes consultados pelo Cepea também se atentam ao início da colheita no Sul do Brasil, que terá produção maior que a da temporada anterior, apesar de a produtividade ter sido afetada por adversidades climáticas.
Considerando-se os dados de exportação de janeiro e as altas dos preços internacionais, os valores internos poderiam estar firmes.
O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) fechou a R$ 86,87/saca de 60 kg nessa segunda-feira, 16/01.
CONFIRA A COTAÇÃO NOS ESTADOS - MERCADO FÍSICO:
No mercado gaúcho, em Não-Me-Toque e em Panambí, a saca é negociada a R$ 87 (Cotrijal).
No Paraná, em Londrina (Integrada) e em Cascavel (Coopavel) é vendido a R$77, em Pato Branco (Coopertradição) e em Ponta Grossa a R$80 (Coopagricola).
Em Rondonópolis-MT a saca de 60kg é comercializada a R$ 69, em Sorriso-MT a R$ 60 e em Tangará da Serra-MT (Ceres)a R$ 67.
No mercado de Goiás, emRio Verde (Comigo) e em Jataí (Sindicato) é negociado a R$72/sc.
Em Maracaju-MS e em Campo Grande-MS (VA Corretora de Cereais) a R$ 72.
No Oeste da Bahia, em Luís Eduardo Magalhães-BA está negociado a R$ 72 por saca de 60kg.