As expectativas de segunda safra recorde já vinham pressionando as cotações do milho, mas, na última semana, o movimento de baixa foi reforçado pelo início da colheita no Centro-Oeste.
Em algumas regiões acompanhadas pelo Cepea, como Rio Verde (GO), Chapadão do Sul (MS) e Campinas (SP), os valores do cereal no mercado disponível já operam nos menores patamares de 2022.
Nesse cenário, produtores estão mais flexíveis nos valores de venda, enquanto compradores seguem retraídos, apostando na continuidade das baixas. Até mesmo nos portos, que apresentaram sustentação em alguns períodos deste ano, as cotações vêm caindo há dias, e as efetivações têm sido pontuais, tanto no spot como para entrega futura.
Entre 27 de maio e 3 de junho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) caiu 2,1%, fechando a R$ 85,07/sc na sexta-feira, 3, o menor valor desde o início de dezembro/21, em termos nominais.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
VALOR R$*
VAR./DIA
VAR./MÊS
VALOR US$*
03/06/2022
85,07
-0,53%
-1,37%
17,78
02/06/2022
85,52
-0,33%
-0,85%
17,84
01/06/2022
85,80
-0,52%
-0,52%
17,88
31/05/2022
86,25
-0,68%
-2,27%
18,15
30/05/2022
86,84
-0,07%
-1,60%
18,28
Fonte: CEPEA - -
CONFIRA A COTAÇÃO NOS ESTADOS:
No mercado gaúcho, em Não-Me-Toque a saca está negociada a R$82, em Panambí a R$ 82,02.
No Paraná, em Londrina está negociado a R$ 78, em Pato Branco está cotado a R$ 80,50.
Em Rondonópolis a saca é comercializada a R$ 71,10, em Sorriso a R$ 66 e em Tangará da Serra a R$ 74.
No mercado de Goiás, em Rio Verde e Jataí, o preço é de R$ 72 por saca.
Em Maracaju e em Campo Grande a R$ 75.
No Oeste da Bahia, em Luís Eduardo Magalhães está negociado a R$ 72 por saca de 60 quilos.
