Segundo o Cepea, as cotações do cereal estavam em forte queda nas principais regiões brasileiras desde o início de abril; no entanto, já houve pequena reação em algumas regiões, especialmente as consumidoras.
Entre 14 e 22 de abril, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas-SP) avançou 0,72%, a R$ 87,93/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 22.
A recuperação veio após os futuros atingirem os maiores valores em 10 anos na Bolsa de Chicago (CME Group) na semana passada, cenário que animou produtores, que voltaram a reduzir a quantidade de ofertas.
EXPORTAÇÕES
Segundo informações da TF Agroeconômica, as exportações brasileiras de milho na primeira quinzena de abril foi 224% maior que todo o mês de abril de 2021.
Nesse contexto, os preços do cereal devem subir, puxados justamente por essas vendas externas.
Se o volume das exportações continuar a subir no Brasil, poderá ser um fator de alta para os preços, porque as Tradings disputarão o cereal com as indústrias consumidoras locais, mantendo-os elevados.
CONFIRA A COTAÇÃO NOS ESTADOS:
No mercado gaúcho, em Não-Me-Toque e em Panambí o milho está cotado a R$ 84.
No Paraná, em Londrina o preço é de R$ 78, em Cascavel R$ 78 e em Pato Branco está cotado a R$ 79,20 por saca.
Em Rondonópolis a saca segue comercializada a R$ 75, Sorriso a R$ 67 e em Tangará da Serra a R$ 76.
No mercado de Rio Verde em Goiás o preço é de R$ 75 por saca.
Em Amambaí a saca é vendida a R$ 75 e em Campo Grande a R$ 74.
No Oeste da Bahia e em Luís Eduardo Magalhães está negociado a R$ 73,50 por saca.