Segundo o Cepea, os preços do suíno vivo no mercado independente e também da carne continuam em elevação.
Isso se deve à intensificação das compras de novos lotes de animais para abate por parte dos frigoríficos, devido à maior demanda doméstica e ao incremento nas exportações da proteína.
Para o suíno vivo, além da demanda aquecida, a oferta controlada e os preços ainda elevados dos principais insumos da atividade, milho e farelo de soja, motivam produtores a buscarem maiores valores na comercialização do animal, no intuito de garantir a rentabilidade da atividade.
Para as carnes, agentes reajustaram os preços para seguir a tendência do vivo, mas continuam cautelosos no repasse ao atacado, para que o mercado consiga absorver os novos valores.
CONFIRA AS COTAÇÕES
Nesta sexta-feira, 22, segundo o Cepea, o indicador do suíno vivo em Minas Gerais está cotado a R$ 6,67 o quilo, posto no frigorífico, alta de 21,94% com relação a 1° de abril.
A praça de São paulo tem o suíno vivo cotado a R$6,42 o quilo, posto no frigorífico, registrando alta de 16,10% com relação ao início do mês.
No Paraná está cotado em R$5,48 o quilo, a retirar na granja, leve alta de 16,10%.
Em Santa Catarina o preço é de R$5,35 o quilo, a retirar, alta de 14,56%, e no Rio Grande do Sul segue cotado a R$5,48 o quilo, alta de 13,93% em abril.
Para a carcaça suína especial o preço praticado nesta sexta-feira, 22, é de R$9,48 o quilo, alta de 15,75% no mês de abril com relação ao preço praticado em março.