24/01/2022 às 11h44min - Atualizada em 24/01/2022 às 11h44min

Soja tem alta de 2% na semana e segue comercializada a R$180,15/sc em Paranaguá (PR)

Liquidez está baixa devido a desencontro entre preço pedido na saca e preço que compradores estão dispostos a pagar

Redação com assessoria
CEPEA/Esalq
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Incertezas quanto à produção nacional de soja, expectativas de maior demanda e a recente desvalorização cambial (US$/R$) ampliaram a disparidade entre os preços pedidos e ofertados pela oleaginosa, limitando a liquidez no mercado brasileiro.

De um lado, produtores, especialmente os da região Sul, relatam grandes perdas na produção devido à escassez hídrica no principal período de desenvolvimento das lavouras.

De outro, agentes consultados pelo Cepea apontam que as produções nas demais regiões do Brasil devem ser volumosas, compensando boa parte das perdas no Sul.

Agentes também indicam a possibilidade de maiores demandas doméstica e internacional nesta temporada, o que tem deixado produtores reticentes nas negociações do remanescente da safra 20/21 e também de contratos a termo da safra 21/22.

Consumidores também estiveram cautelosos nos últimos dias, diante da desvalorização do dólar e da expectativa da entrada da nova safra.

No spot nacional, o Indicador CEPEA/ESALQ Paraná subiu 1,5% entre 14 e 21 de janeiro, a R$ 177,33/sc de 60 kg na sexta-feira, 21.

O Indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá (PR) registrou alta de 2%, no mesmo comparativo, a R$ 180,15/sc de 60 kg no dia 21.

Dentre as regiões brasileiras, entretanto, os preços registraram direções distintas. O dólar registrou queda de 1,17% entre as duas últimas sextas-feiras, a R$ 5,457 no dia 21.


 


 

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