As informações dos principais institutos agro-econômicos do país não são boas para os pecuáristas em geral, os preços do boi gordo seguem em queda no mercado interno, pressionados sobretudo pela retração de compradores.
Segundo pesquisadores do Cepea, estes agentes estão incertos quanto ao comportamento das demandas externa e interna pela carne bovina. Do lado vendedor, especialmente diante dos elevados custos de produção, pecuaristas evitam negociar novos lotes a preços mais baixos. Esse cenário, por sua vez, vem travando as negociações envolvendo o boi gordo. Nessa quarta-feira, 13, o Indicador fechou a R$ 270,50, queda de 7,24% no acumulado da parcial deste mês.
O mercado paulista segue sem novidades com relação às exportações para a China e com o escoamento lento no mercado doméstico, a cotação da arroba do boi gordo caiu R$3,00/@, para a vaca gorda, a queda foi de R$2,00/@ no estado e a cotação da novilha gorda ficou estável.
Os compradores têm adquirido um volume reduzido de rebanhos e estão trabalhando com a escala de abate irregular.
Assim, segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi, a vaca e a novilha gordos foram negociados, respectivamente, por R$277,00/@, R$263,00/@ e R$282,00/@, preços brutos e a prazo nas praças paulistas.
EM MT FALTA DAS EXPORTAÇÕES FAZ PREÇO RECUAR FORTE
Segundo o IMEA-MT, diante da maior pressão por parte das indústrias, o preço do boi gordo à vista registrou queda de 3,01% e finalizou a primeira semana do mês cotado na média de R$ 272,58/@.
A baixa movimentação no mercado resultou na queda de 3,68% no preço da vaca gorda à vista, que finalizou a semana cotada na média de 264,22/@.
Porém o recuo foi ainda maior nesta semana, e o preço do boi gordo à vista chegou á R$252,50/@ do boi gordo e a R$248,00/@ a vaca gorda
O aumento na demanda por bezerro de ano animou o mercado de reposição na última semana e elevou o preço médio da categoria para R$ 3.032,74/cab.