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Na Fazenda Estância P7.2, o que não falta é trabalho. Na propriedade, o casal Leila e Gilson Barbosa dedica todo o seu tempo na produção e comercialização de linguiça. O produto é vendido em escolas, no comércio local e de cidades vizinhas. Apesar da intensa rotina, dona Leia arrumou um tempinho para mais uma atividade: o cultivo de Rosa-do-Deserto. E o que começou como um passatempo já começa a se tornar mais uma fonte de renda.
Rosa-do-Deserto
Mesmo com a correria do dia a dia, dona Leila encontrou tempo para o cultivo e venda de Rosa-do-Deserto. Foi depois de uma viagem para exames médicos em Barretos, no estado de São Paulo, que ela adquiriu três plantas. Aos poucos, vendo vídeos na internet, ela aprendeu mais sobre a Rosa-do-Deserto, que é nativa da região Norte da África. As plantas são de uma beleza ímpar, com cores que variam entre tons do branco ao rosa e ao carmim.
Não demorou e Leila passou a produzir sementes e mudas no seu jardim e divulgar fotos pelo WhatsApp. O retornou foi quase que imediato. “As pessoas começaram a elogiar as plantas. Falaram para eu vender e, aí, eu comecei a fazer isso”, conta dona Leila.
*Representante autorizado BB Consórcio
Ela comercializa sementes e mudas. As mudas são vendidas a partir de R$ 30,00. Aos poucos, o que começou como lazer, está se transformando em uma fonte de renda para a família. “Mais para frente, eu espero, sim, ampliar a venda de mudas e sementes”, diz a produtora.
Para a técnica da Emater-MG, Priscila Ferreira, a iniciativa do casal Leila e Gilson é um exemplo de empreendedorismo rural. “Dentro de uma propriedade existem várias alternativas que podem e devem ser aproveitadas. O produtor não deve ficar preso em uma única atividade. Dentro de uma pequena área é possível atividades paralelas à pecuária e agricultura”.