Segundo informações da Scot Consultoria, o boi, a vaca e a novilha gordos ficaram cotados em SP a R$312,00/@, R$290,00/@ e R$303,00/@, respectivamente, preços brutos e a prazo.
Para o bovino de até quatro dentes destinado à exportação, a cotação ficou em R$315,00/@, preço bruto e à vista, queda de R$5,00/@ em relação ao referencial do dia anterior (27/4).
Em Mato Grosso, na região de Cuiabá, as cotações do boi, da vaca e da novilha gordos caíram R$1,00/@ na comparação feita dia a dia, e ficaram, respectivamente, em R$305,00/@, R$294,00/@ e R$296,00/@, preços brutos e a prazo.
Nas demais regiões do estado (Norte, Sudeste e Sudoeste), o preço do boi gordo também caiu R$1,00/@, reflexo da melhora da oferta.
PODER DE COMPRA
Segundo o Cepea, o atual poder de compra de pecuaristas paulistas frente ao milho é o pior desde junho de 2016. Nem mesmo as altas nas cotações do boi gordo ao longo de abril vêm ajudando a melhorar a relação de troca de arroba por um dos principais insumos de alimentação. Isso porque as valorizações do milho têm sido ainda mais fortes.
Pesquisadores ressaltam que esse cenário é observado justamente em um período em que pecuaristas intensificam o uso de grãos na alimentação animal, tendo em vista a entrada do período mais seco do ano.
Considerando-se os Indicadores CEPEA/B3 do boi gordo (estado de São Paulo) e ESALQ/BM&FBovespa do milho (Campinas – SP), enquanto no início de 2021 a venda de um quilo do boi gordo possibilitava a compra de 14,82 quilos de milho, neste mês de abril, o pecuarista consegue adquirir apenas 13,09 quilos do insumo.
Em abril do ano passado, a venda de um quilo de boi rendia 15,08 quilos de milho, ou seja, a relação de troca atual está 13,2% pior. Em junho de 2016, a venda de um quilo de boi possibilitava a compra de apenas 12,75 quilos de milho.