Segundo o Cepea, os preços do suíno vivo continuam em alta em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. O impulso vem do bom ritmo de embarques da proteína e da reação do consumo doméstico.
Na parcial de abril (até o dia 27), o suíno vivo registra média de R$ 7,03/kg na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), alta de 5,1% sobre a de março/21.
Em São Paulo, segundo a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF subiu 1,97%/3,23%, valendo R$ 152,00/R$ 160,00, enquanto a carcaça especial caiu 0,87%/0,85%, baixando para R$ 11,40/R$ 11,70 o quilo.
No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (26), houve alta de 0,72% em São Paulo, atingindo R$ 8,36/kg, avanço de 0,71% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 7,14/kg, aumento de 0,68% Santa Catarina, valendo R$ 7,45/kg, e de 0,13% em Minas Gerais e Paraná, valendo, respectivamente, R$ 7,99/kg e R$ 7,49/kg.
Esse movimento vem mantendo em recuperação o poder de compra do suinocultor paulista frente ao farelo de soja, importante insumo de alimentação, que, por sua vez, registra desvalorização.
Já frente ao milho, pesquisadores do Cepea alertam que o cenário segue desfavorável ao suinocultor, tendo em vista que o avanço dos preços do cereal é ainda mais intenso que o observado para o animal vivo.