A Embrapa Aves e Suínos divulgou recentemente o relatório de custos para a produção de suínos, a alta foi de 3,74% em relação a janeiro de 2020. Os números são da CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa.
O ICPSuíno alcançou os 393,48 pontos, também novo recorde nominal, em fevereiro. O acumulado no ano é de 4,84% e, nos últimos 12 meses, o aumento já é de 48,74%. A nutrição dos suínos, item que compõe 82,16% dos custos de produção, aumentou 4,53% em fevereiro.
Entretanto, na comparação com fevereiro do ano passado apresenta evolução expressiva de 57,4%, impulsionado pela gasto com alimentação.
Com isso, o custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina subiu R$ 0,25 entre janeiro e fevereiro, passando de R$ 6,63 para R$ 6,88.
Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.
ALTA NO PREÇO DOS GRÃOS
Se analisarmos apenas a situação do milho, em São Paulo e em regiões do Centro-Oeste, para se ter uma idéia entre 3 e 9 de abril, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas-SP) apresentava um recuo 3,5%, e o milho fechava cotado a R$ 56,41/sc de 60 kg.
Um ano se passou e o preço do milho chegou a R$100 a saca de 60kg na terça, 06/04/21, valores dos contratos para maio/21 na B3 em São Paulo. No dia seguinte a bolsa cotou o produto a R$98,82/sc.
A alta acumulada nos últimos 12 meses chega na de 80% no caso do milho.