A exatos 365 dias, as notícias do milho no país eram outras, os movimentos de baixa nos preços do milho eram intensos em São Paulo e em regiões do Centro-Oeste. Pare se ter uma idéia entre 3 e 9 de abril, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas-SP) apresentava um recuo 3,5%, fechando a R$ 56,41/sc de 60 kg.
Um ano se passou e o preço do milho chegou a R$100 a saca de 60kg na terça, 06/04/21, valores dos contratos para maio/21 na B3 em São Paulo.
Já na quarta 07/04/21 o mercado fechou novamente em queda, nesta quarta-feira, depois das fortes altas dos dias anteriores, num movimento natural de tomada de lucros, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de maio fechou em queda de R$ 0,85 no dia a R$ 98,94; a de julho recuou R$ 1,16 no dia para R$ 94,52 e a de setembro recuou R$ 0,42 no dia para R$ 88,92”, comenta a consultoria.
Segundo especialistas, essa flutuação reflete o cenário repleto de incertezas no mercado interno já que a primeira safra foi a menor nos ultimos 20 anos.
Além disso, granjeiros foram as compras ativamente na virada do mês, preocupados com a possível falta do produto já que existe o risco da quebra na safrinha devido a fatores climáticos.
COLHEITA DE VERÃO
De acordo com a AgResource, a colheita do milho verão “alcançou 50% da área no Brasil, ante 43,1% na semana passada e 49,8% no ciclo 19/20.
No Paraná, os trabalhos estão em 94%, em Santa Catarina 89% e no Rio Grande do Sul, 70%.
Já a semeadura do milho segunda safra atingiu 98,1%, contra 91,7% na semana passada e 98,8% na temporada anterior. Estados como Mato Grosso, Goiás, Piauí, Tocantins e Maranhão já finalizaram os trabalhos”.