Apesar do bom andamento da colheita da safra de verão, o mês de março foi marcado por seguidas renovações dos preços recordes do milho em muitas regiões acompanhadas pelo Cepea.
O impulso veio da disponibilidade restrita do cereal no spot e de incertezas quanto à produtividade das lavouras de segunda safra. No final do mês, as altas nos preços internacionais mantiveram elevada a paridade de exportação, o que também sustentou os valores no Brasil.
No dia 31 de março, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) fechou a R$ 93,71/sc de 60 kg, acumulando forte aumento de 9,72% no mês.
O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou novamente em alta, nesta quinta-feira, pelos fatores da escassez brasileira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de maio fechou em alta de R$ 0,84 no dia e R$ 4,08 a R$ 97,43; a de julho avançou R$ 0,58 no dia e R$ 3,70 na semana para R$ 92,62 e a de setembro avançou R$ 0,68 no dia e R$ 3,03 na semana para R$ 86,72”, comenta.