A colheita da safra 20/21 esta se aproximando do fim, e mesmo sendo um período em que o excedente de oferta faz os preço baixarem, essa não é a realidade do prçeo da soja brasileira.
Isso se deve a comercialização antecipada da safra da cultivar, dados apontam que cerca de 90% da soja que esta sendo colhida no país foi vendida no ano de 2020. O que o mercado esta negociando desde julho/agosto do ano passado é a safra que será semeada em 2021 e colhida em 2022.
Para os agricultores que não venderam toda a produção antecipadamente, a esperança é de alcançar preço muito maiores pelo produto já que o mercado está comprador.
Os preços da soja estão em alta no Brasil, influenciados pela firme demanda e pelo avanço dos valores externos da oleaginosa.
No mercado internacional, a valorização é resultado da divulgação da primeira estimativa do USDA referente à área de grãos a ser cultivada em 2021 nos Estados Unidos – que veio abaixo das expectativas do mercado –, dos baixos estoques de soja naquele país e do excesso de umidade nas lavouras da Argentina que estão sendo colhidas.
Com isso, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá subiu 1,05% entre 26 de março e 1º de abril, indo para R$ 173,86/sc de 60 kg na quinta-feira, 1º. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná avançou 0,8% no mesmo período, a R$ 166,42/sc de 60 kg na quinta.